quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

[resenha #11] O Príncipe da Névoa, por Carlos Ruiz Zafón


Título: O Príncipe da Névoa
Autor: Carlos Ruiz Zafón
Páginas: 180
Editora: Suma das Letras

Sinopse: Em 1943, a família do garoto Max Carver muda para um vilarejo no litoral, por decisão do pai, um relojoeiro e inventor. Porém, a nova casa dos Carver está cercada de mistérios. Atrás da casa, Max descobre um jardim abandonado, que contém uma estranha estátua e símbolos desconhecidos.
Os novos moradores se sentem cada vez mais ansiosos: a irmã de Max, Alicia, tem sonhos perturbadores, enquanto a outra irmã, Irina, ouve vozes que sussurram para ela de um velho armário. Com a ajuda do novo amigo, Roland, Max também descobre os restos de um barco que afundou há muitos anos, numa terrível tempestade. Todos a bordo morreram, menos um homem — um engenheiro que construiu o farol no fim da praia.
Enquanto os adolescentes exploram o naufrágio, investigam os mistérios e vivem um primeiro amor, um diabólico personagem começa a surgir: o Príncipe da Névoa, capaz de conceder qualquer desejo a uma pessoa — mas cobrando um preço alto demais...




Gostaria de começar essa resenha dizendo que, se você tem medo de palhaços... Não leia. Ou leia e faça como eu: imagine um gordo barbudo de tule rosa e sapatilhas trançadas. 

Brincadeiras à parte... Esse livro foi o único que conseguiu me deixar com medo. A narrativa é bem descritiva e os acontecimentos são fáceis de serem imaginados. Zafón impressionou.

A história começa com uma triste notícia para o garoto Max: ele teria de se mudar. Deixar os amigos, a casa onde nasceu e cresceu, a cidade que tanto ama, tudo. Mas ele compreende, afinal, o pai só estava fazendo isso para tirar a família da guerra que estava acontecendo na cidade.

A nova cidade fica num vilarejo no litoral. Pouco tempo depois da mudança, Max descobre um jardim abandonado atrás da sua casa. Nele, estátuas estranhas e símbolos indecifráveis. O mais curioso: uma densa névoa parece nunca deixar o local.

Através de Roland, morador local e novo amigo de Max, ele tem acesso a vestígios de uma embarcação naufragada anos atrás sob uma intensa tempestade. Todos nele morreram afogados, exceto um homem que construiu o farol da praia que fica localizado no ponto mais distante do litoral.

Entre um acontecimento e outro conhecemos o Príncipe da Névoa, um ser maligno que satisfaz os desejos de todos e cobra um preço alto demais.

Como já disse, o livro me deu bastante medo por causa de uma das transformações do tal Príncipe da Névoa. Para quem não teme, recomendo bastante. 

O Príncipe da Névoa foi o primeiro lançamento de Carlos Ruíz Zafón, o livro que introduziu o autor no mundo da literatura. Antes da história se desenrolar, Zafón escreve uma carta aos leitores, falando sobre o livro e tudo o que é necessário para uma leitura compreensiva. 



         


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